terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As vantagens da energia renovável

As vantagens da energia renovável foram bem delimitadas pelo Brasil em sua proposta apresentada na Rio+10. Na proposta, foi explicado que as novas fontes renováveis de energia - como biomassa, pequenas hidroelétricas, eólica e energia solar, incluindo a fotovoltaica - oferecem inúmeras vantagens: - Aumentam a diversidade da oferta de energia; - Asseguram a sustentabilidade da geração de energia a longo prazo; - Reduzem as emissões atmosféricas de poluentes; - Criam novas oportunidades de empregos nas regiões rurais, oferecendo oportunidades para fabricação local de tecnologia de energia; - Fortalecem a garantia de fornecimento porque, diferentemente do setor dependente de combustíveis fósseis, não requerem importação. Além de solucionar grandes problemas ambientais, como o efeito estufa, as novas renováveis ajudam a combater a pobreza. Como a própria delegação brasileira em Joanesburgo afirmou, as fontes renováveis de energia: - Podem aumentar o acesso à água potável proveniente de poços. Água limpa e alimentação cozida reduzem a fome (95% dos alimentos precisam ser cozidos antes de serem ingeridos); - Reduzem o tempo que mulheres e crianças gastam nas atividades básicas de sobrevivência (buscando toras, coletando água, cozinhando). Energia em casa facilita o acesso à educação, aumenta a segurança e permite o uso de mídia e comunicação na escola; - Diminuem o desmatamento.

Expansão mundial de energia eólica continua apesar de reflexos da crise econômica



Internacional — China e Estados Unidos lideram crescimento de 31% em 2009
O Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council) divulgou hoje os números do avanço de projetos de energia eólica no mundo em 2009. A capacidade instalada cresceu 31% em 2009, passando de 120, 8 GW para 157,9 GW (ou 157.900 MW). Estes números têm superado as projeções mais otimistas do Greenpeace e surpreendido inclusive até mesmo a indústria eólica.
O crescimento representa cerca de três usinas de Itaipu e aconteceu em grande parte na China, que acrescentou 13 GW e dobrou sua capacidade instalada pelo terceiro ano seguido. Os Estados Unidos vieram com a segunda maior contribuição, de 9,9 GW, e seguem como o país com maior capacidade de energia eólica no mundo, com 35 GW. A Europa instalou 10,5 GW no ano passado, liderados por Espanha (2,5 GW) e Alemanha (1,9 GW).
"A continuidade do rápido crescimento da energia eólica, apesar da crise financeira
e da recessão econômica é uma prova da capacidade de atratividade desta tecnologia limpa, confiável e rápida de instalar. A energia eólica se tornou a fonte que mais cresce em cada vez mais países do mundo", disse Steve Sawyer, Secretário Geral do GWEC. "Apesar da falta de consenso nas negociações de Copenhague, a energia eólica continuou a crescer graças a políticas energéticas nacionais em seus principais mercados", disse ele.
O mercado global de turbinas eólicas movimento cerca de 63 bilhões de dólares em 2009, empregando cerca de meio milhão de pessoas ao redor do mundo, de acordo com a GWEC. Os 157,9 GW de capacidade instalada economizam cerca de 204 milhões de toneladas equivalentes de carbono por ano. Estes números não deixam dúvidas de que a energia eólica é a escolha certa tanto para a economia, quanto para o clima.
O Brasil, que havia fechado 2008 com 400 MW instalados, agora conta com 660 MW de capacidade instalada. A conclusão das usinas contratadas pelo Proinfa (Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas) e o impulso dado pelo primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009, devem elevar este número a 3 mil MW em 2012.
“O Brasil tem todas as condições de aproveitar seu gigantesco potencial eólico e posicionar-se entre os países de maiores gerações no mundo. Para tanto, o Greenpeace vem trabalhando no fortalecimento das políticas energéticas para novas fontes renováveis no país e pede a realização de leilões anuais de 1000 MW para a fonte eólica.” declarou Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.

Novo relatório marca início da campanha de oceanos do Brasil


Estudo do Greenpeace elaborado após entrevistas com 46 especialistas no assunto revela os principais problemas dos mares brasileiros e aponta soluções para quatro temas básicos: Áreas Marinhas Protegidas, Estoques Pesqueiros, Impacto das Mudanças Climáticas nos Oceanos e Política Nacional. Confira aqui detalhes do relatório e também do documentário O Mar É Nosso?, realizado em parceria com a Canal Azul.

Lixeiras (significado das cores)




Coleta Seletiva (separando o lixo)


Coleta seletiva ou Recolha selectiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de
reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado
município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.



Separando o lixo

Lixos para coleta seletiva.
O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os
aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de residuos.
A reciclagem tornou-se uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio o os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então
aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado. Com as tecnologias actuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos podem ser destinados ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretende-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.

O mal das sacolas plasticas

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lixo Nuclear














Definição:


O lixo nuclear é todo resíduo formado por compostos radioativos que perderam a utilidade de uso.
Este lixo é produzido por diversas fontes, sendo as principais:
- Usinas nucleares: após o processo de fissão nuclear, o que sobra do uso do urânio é considerado lixo nuclear. - Armas Nucleares: na fabricação, manutenção ou desativação deste tipo de arma, vários resíduos nucleares são gerados.- Laboratórios de exames clínicos: alguns instrumentos de exames médicos usam produtos radioativos como, por exemplo, máquinas de raio-x.
O lixo nuclear deve ser transportado, tratado e isolado com máximo rigor de cuidado, seguindo diversas normas de segurança internacionais, a fim de evitar qualquer tipo de acidente ou contaminação. Um dos principais problemas atuais é o destino deste tipo de lixo.
O contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter como conseqüência o desenvolvimento de várias doenças (câncer é a principal) e até a morte imediata.
Curiosidades: - O lixo nuclear pode levar de 50 a 100 anos para perder toda sua radiação. - No Brasil, ocorre a produção de lixo nuclear nas Usinas Atômicas de Angra I e Angra II, situadas em Angra dos Reis (RJ).

Reciclar é Preciso!!!

A reciclagem é conhecida praticamente por todos, mas poucos sabem realmente sua importância. É grande a luta de ecologistas para inseri-la no modo de vida humano. A quantidade de lixo produzida por uma pessoa chega a 5 quilos diários e, se somarmos a produção mundial, os números são alarmantes.O Brasil produz, em média, 240 mil toneladas de lixo por dia e em torno de 88% desse lixo vai para aterros sanitários – produzindo o chorume e o gás metano, ambos tóxicos. Somente 2% de todo o lixo do Brasil é reciclado, já que reciclar é 15 vezes mais caro do que simplesmente jogá-lo em aterros.Em países mais desenvolvidos, como a França e a Alemanha, os fabricantes são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Quando se compra uma pilha nova, por exemplo, é preciso entregar a usada.A reciclagem possui inúmeras vantagens. Ecologicamente, ajuda a economizar 5 mil quilos de bauxita a cada 50 quilos de alumínio reciclado (as latinhas de refrigerante, por exemplo) e todo o vidro presente no material reciclado é completamente reutilizado. Economicamente, as atividades de reciclagem geram empregos, renda pela comercialização e há menos gastos com o destino do lixo.Além de trazer vantagens, a reciclagem é necessária. No mundo, há vários recursos acabando, como o petróleo, e sem esse processo logo veremos essa riqueza chegar ao fim. Você também pode fazer sua parte: é só participar da coleta seletiva, separando seu lixo (papéis, vidros, plásticos, metais e orgânicos) em sacolas individuais para facilitar o processo de renovação da matéria.